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Muito mais de 300 mil pessoas mortas – Impeachment já!

Tech & Science
Muito mais de 300 mil pessoas mortas – Impeachment já!
24 de março de 2021

Hoje o Brasil alcançou o número oficial de + de 300 mil mortes por conta da pandemia de COVID-19. O negacionismo, irresponsabilidade e negligência do governo Bolsonaro tem fundamental importância nisso. É necessário que nos unamos para preservar vidas.

Vale salientar: 300 mil mortes é o número oficial. Segundo estimativas de Leonardo Bastos, estatístico e pesquisador em Saúde Pública do Programa de Computação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e de Miguel Buelta, engenheiro professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com base em dados oficiais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), um quadro de saúde caracterizado por sintomas como falta de ar e febre, o número é de mais de 410 mil mortes. De toda a forma:

São muito mais de 300 mil mortes.

São muito mais que 300 mil mortes.

São pessoas mortas. São famílias de pessoas mortas. É toda uma sociedade vitimada pela negligência, descaso, incompetência e negacionismo obscurantistas.

Vivemos (ou sobrevivemos) atualmente uma tragédia sem precedentes históricos. São mais de 12 milhões de pessoas brasileiras contaminadas. Em menos de 24 horas o país ultrapassou o número oficial de 3 mil mortes. Na maioria do país os hospitais estão à beira do colapso, com profissionais de saúde exaustos, com a escassez de profissionais especialistas em cuidado intensivo e a falta de leitos e insumos básicos como oxigênio. Até o momento, menos de 6% de nossa população recebeu a primeira dose da vacina – tão repudiada, menosprezada e mal afamada pelo atual Presidente da República, aliás. E as hospitalizações e óbitos só reduzirão quando a maioria das populações prioritárias for imunizada a partir do Programa Nacional de Imunização.

Com o retorno da inflação, a crise das pequenas e médias empresas, o aumento de alimentos básicos e de itens fundamentais como gás de cozinha, uma taxa de desemprego acachapante de cerca de 14 milhões, a negligência em relação à proteção social a mais de 40 milhões de profissionais informais que necessitam colocar o pão de cada dia em suas mesas, o Brasil sobrevive a seu momento mais trágico em relação à pandemia. É ínfimo e insuficiente o auxílio emergencial de valor médio de R$ 250 pelo período de quatro meses às pessoas que necessitam ficar em casa, garantindo o distanciamento ou isolamento social e o sustento básico de suas famílias.

O precipício em que nos encontramos parece não ter fim quando escutamos os pronunciamentos do atual Presidente da República – que sequer tem encorajado as pessoas cidadãs ao correto uso de máscaras, ao distanciamento social e a adotarem os demais procedimentos de saúde e as medidas restritivas governamentais em todas as suas instâncias.

Não fosse o descaso e negligência com a pandemia (tomada em alguns momentos com um “e daí? é só uma gripezinha”), teria havido melhores cuidados e a aquisição de vacinas com menor retardo, o que não teria precipitado na morte prematura de um sem número de pessoas.

Enquanto estivermos sob a égide do atual governo, a situação parece irreversível e, mais que isto, com tendências a piorar cada vez mais. Em 11 de fevereiro de 2021, consagrado internacionalmente como Dia Mundial das Pessoas Enfermas, expressamos nosso pedido de impeachment do atual Presidente da República, e hoje reforçamos o pedido.

Como todo o Brasil que clama por respeito, estamos em LUTO. E também cremos que “luto” é verbo. Assim, clamamos pelo impeachment já da Chapa do atual Presidente da República, com novas eleições.

É necessário que o país tenha uma liderança forte, sensível e empática, comprometida com a saúde, a justiça social e o interesse público de todas as pessoas brasileiras e das estrangeiras que aqui estiverem. É necessário que se encontrem – dando o devido valor à Ciência e com a celeridade e sabedoria necessárias – soluções para amenizar com extrema urgência os impactos da pandemia na vida (e na morte) das pessoas cidadãs.

Precisamos nos unir em torno da saúde, respeito e vida! Como dizia o cantor Beto Guedes, “vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão, para construir a vida nova vamos precisar de muito amor”.

Despedindo-nos amorosamente.

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